1 de set. de 2010

Sem Comentários...

Part I

Há aproximadamente 7 anos atrás eu e alguns amigos fomos ao Espaço Unibanco de Cinema, nos encontramos na Porta e o Cirullo tinha acabado de sair da livraria ao lado e carregava uma sacolinha com um livro dentro.

Assistimos ao filme, saímos e fomos até uma cantina no Bexiga. 

Jantamos e na hora de pagar a conta o Cirullo percebeu que seu cartão tinha sumido. Procurou em todos os lugares e então rememorando os passos cogitamos a possibilidade de o cartão ter caído na fileira do cinema onde sentamos. Eu pensei, bom se estiver por lá é só ligar de manhã e ver se acharam, mas meu grande e gordo amigo achou que deveríamos ir de volta até o cinema.
 
E lá voltamos nós. Estava tudo fechado e precisou de muita conversa com o segurança que liberou mas avisou:
 
_Se o Sr. Quiser entrar, tudo bem, mas lá dentro é totalmente escuro, e eu não tenho como acender as luzes porque são controladas pela central. E também não tenho uma lanterna.
 
Cirullo então decidiu ir com o Guappo com o auxilio de um isqueiro e uma caixinha de fósforos se meteram sala adentro para procurar o maldito cartão.
 
Como eles demoraram um pouco eu e a Lu fomos atrás, mas chegando na porta da sala já não dava pra ver mais nada lá dentro, gente é impressionante a escuridão, o breu total.  Lá do fundo o Cirullo acendeu o isqueiro e tudo se iluminou, e eu como sempre tive a idéia brilhante de ir até lá e tentar ajudar, a final de contas os dois eram assim digamos um tanto acima do peso, como a luz do isqueiro dava pra iluminar o caminho q tinha que percorrer comecei a andar.
 
No mesmo segundo o isqueiro apagou e eu muito segura de mim segui em frente pensando, já vi o caminho é só seguir que daqui a pouco ele acende o isqueiro de novo e vejo onde estarei.
Claro!
 
Uma coisa que vocês precisam saber, na escuridão total perdemos completamente o senso de direção, COMPLETAMENTE!
 
Dei dois passos, e no terceiro tropecei no encosto de uma cadeira que estava na linha abaixo de mim e voei no ar, meu pé direito pisou então no acento de uma cadeira e virou 90 graus e continuei meu vôo caindo finalmente de costas no chão em frente à tela.
 
A única coisa boa dessa cena de cinema foi que como estava escuro ninguém viu!
Minutos depois o Cirullo se materializou do meu lado:

_Que foi que você fez mulher!
 
E eu gritando de dor no pé...

Part II

Hoje fui atender um cliente no CENU, sabe o conjunto de prédios onde fica a Microsoft, a HP, o Hilton onde gravam “O Aprendiz”?
 
Fui almoçar e na volta parei numa espécie de átrio que existe entre os prédios com banquinhos e onde se pode fumar.
 
Me sentei, acendi o cigarro, peguei o celular, cruzei as pernas e comecei meu jogo de Tetris.
 
Depois de uns 15 minutos na mesma posição, o cigarro já tinha acabado, a bateria do celular estava quase acabando, e eu achei que estava na hora de voltar ao trabalho.
 
Acontece que minha perna direita dormiu, e eu só percebi depois que dei o primeiro passo, aliás só depois que meu pé tocou o chão meio bambo, mas daí já estava no embalo de outro passo e o pé bambo pisou com a ponta forte no chão e foi perna prum lado, pé pro outro e eu pro chão.
 
_Ai ai ai torci meu pé! Falei pro cara que tava olhando assustado.
 
No próximo segundo tinha um segurança do meu lado.
 
_A sra. Tá bem, o que foi....
 
_Torci o pé...
 
_Alô central, manda o bombeiro.....
 
Ouvi ele falando no rádio, e já na sequência vieram dois bombeiros com uma cadeira de rodas, me ajudaram a sentar e me levaram pro ambulatório.
 
O maior mico do mundo, de todos os tempos na ultima semana!

PS: Hoje foi só uma torção mas tempos atrás fiquei uma semana na cama com o pé do tamanho de uma bola de futebol.

Um comentário:

  1. Hahahahaha...

    Torcer o pé é um inferno menina... não sei se seu caso é como o meu, mas eu sempre torço o mesmo pé, desde que foi torcido uma vez ele sempre pode ser retorcido rsrsrsrsrs...

    O pior é que nunca lembro se é o direito ou o esquerdo, somente quando eu piso em falso e quase torço que lembro: ah, é esse...

    BJssssss

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